Numa época em que se discute obsessivamente a obesidade, em que se faz grande confusão entre a doença e variações estéticas de peso, nos parece oportuno dividir com os interessados, nossa experiência clínica de 25 anos de atuação, em que vimos obtendo resultados bem superiores às médias estabelecidas pela OMS (Organização Mundial de Saúde) e o que é conhecido no Brasil.
Como o assunto é extremamente vasto, optamos por sugerir cuidados comportamentais em tópicos, que poderão ser mais amplamente abordados em consultas e consultorias, de acordo com o interesse de cada indivíduo, empresa, ou grupos de pessoas, leigas ou estudiosas do assunto.
1. Crie uma “imagem desejada”, como você vai ficar quando tiver atingido seus objetivos, com a forma do corpo que você busca. Aprendemos que estabelecer metas como “perder peso”, “fazer regime”, “emagrecer x quilos”, “atingir um determinado peso”, geram na pessoa um estado mental limitante e muitas vezes confunde o cérebro, resultando em tratamentos ineficazes e no indesejável fenômeno “Iô-iô” (emagrece-engorda). Quanto mais vezes você repetir esta imagem em sua cabeça, mesmo com uma referência de peso, melhor será a compreensão de seu cérebro de que este é o seu objetivo.
2. Determine com exatidão o “para que” atingir este corpo: que benefícios você terá; que problemas serão resolvidos (ou quais os desconfortos que você evitará). Se você não sabe para onde quer ir, tanto faz para seu cérebro que caminho seguir.
3. Volte àquela imagem várias vezes ao dia e perceba as diferenças de comportamento, postura, roupas, cabelos, etc, entre a imagem desejada e a atual. Na medida do possível comece a realizar estas mudanças (ex: se o corte de cabelo da imagem desejada é diferente do atual, passe a usar o desejado, etc). Em resuma, comece a agir como se já fosse o que você deseja.
4. Valorize as atividades físicas informais: subir e descer escadas; parar o carro um pouco mais distante do seu destino e andar; pular cordas; dançar; nadar; comprar em padarias, farmácias, mercadinhos, etc, um pouco mais distantes que os habituais, a pé.
5. Organize horários para refeições. Estimule-se a fazer algo em torno de 04 a 06 refeições por dia, de maneira que entre elas haja uma diferença máxima de quatro horas.
6. Comer é um ato íntimo e formal (você não veste as roupas de baixo sobre as de cima). Coma sempre em ambiente o mais privado possível, com a atenção voltada exclusivamente para os alimentos.
7. Coma devagar (“boca cheia, mãos vazias”). crie o hábito de “abandonar” os talheres e os alimentos no prato enquanto tiver comida na boca.
8. Todos os alimentos são permitidos, bem como todas as roupas. Observe que determinadas vestimentas, como roupa de banho, roupa de festa, você usa em situações específicas. Tenha em mente que o mesmo deve ocorrer com os alimentos: aqueles de rotina use no dia a dia, os que fogem da rotina use em situações específicas. Nenhum alimento, na prática, engorda mais que outro, contando que usado adequadamente.
9. Observe e estimule o funcionamento intestinal: tome algo em torno de 2 a 3 litros de água por dia; estabeleça um horário para dejeções; valorize uso de fibras.
10. Quanto aos alimentos especificamente, não há regimes ou dietas que sejam absolutamente balanceadas ou ideais. O mais importante é você se informar e variar cardápios. Entenda que para atingir seus objetivos será importante apreender novos hábitos alimentares, ampliar seu leque de escolhas alimentares, variar, inventar, ser criativo, e você tem a vida toda para isto, fazer um constante e divertido aprendizado.
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